Palco das artes
Por fora, o edifício parece uma nave do futuro; já o interior, com arcos de madeira, evoca o cavername de uma nau, cuja quilha está virada para o céu. Uma homenagem moderna aos navegadores portugueses, projetada pelo português Regino Cruz e SOM – Skidmore, Owings and Merril Inc.
Durante a exposição foi palco do espetáculo multimédia “Oceanos e Utopias”, uma viagem alucinante desde a origem do Universo até à atualidade. Era composto por nove momentos: A queda e o nada; O Big Bang; Os deuses; Nascimento do oceano: do dilúvio ao povoamento das águas; O combate dos deuses; As grandes conquistas; O Naufrágio; A Atlântida e Novo Mundo. Um trabalho produzido pela Rozon/Juste Pour Rire, a partir de um guião de François Cofino, Philippe Genty e Mary Underwood.
Hoje o Pavilhão da Utopia chama-se Meo Arena, depois de já ter sido conhecido por Pavilhão Atlântico, e é das principais salas de espetáculos da capital, palco por excelência dos grandes concertos. Com uma estrutura flexível, é formado por uma sala com 5.200 m2, com capacidade para 12 500 pessoas. A capacidade total é de 200 mil, para eventos em pé, sem cadeiras na arena.
Ficha técnica
- Arquiteto Regino Cruz e SOM
- 4 sessões/dia do espetáculo “Oceanos e Utopias” em 1998
- Visitantes durante a Expo’98: 3 290 982