Dois amigos e um prato de bacalhau à Brás 

António Mega Ferreira, considerado o ‘pai’ da Expo’98, só não se recorda do dia. Corria o ano de 1989 e era quinta-feira, dia de bacalhau à Brás no mítico Martinho da Arcada, em Lisboa. Amigos de longa data, Mega Ferreira e Vasco Graça Moura, então a trabalharem juntos na Comissão dos Descobrimentos, trocavam ideias entre garfadas. Comissário de Portugal à Expo de Sevilha, em 1992, Graça Moura lançou o desafio: “E se fizéssemos uma exposição internacional?”. Mega Ferreira era apanhado de surpresa. “Há no regulamento do BIE (Bureau International des Expositions), lugar para uma exposição, mais pequena do que a de Sevilha”, apontou Graça Moura.

Entusiasmados, os dois amigos deram voz aos pensamentos e traçaram caminhos. Primeiro surgiu o tema “East meets West”, um “Mercado do Oriente que seria uma reunião em Lisboa de tecnologias orientais com o know how ocidental. Rapidamente abandonaram essa ideia, após estudarem o regulamento das exposições universais. E avançaram com o tema do mar e dos oceanos. Ainda nesse Verão apresentaram ao Governo o esboço da ideia.

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